Cecile Kyenge é a primeira ministra de negra em Itália. Defensora da entrega da nacionalidade imediata a crianças nascidas em Itália que sejam filhas de imigrantes.
A italiana é uma médica oftalmologista da República Democrática do Congo que chegou a Itália aos 18 anos e que integra desde Abril o novo Governo de Enrico Letta.
Alessandro Loi, padre na paráquia de Lotzorai, na Sardenha, no seu facebook questionou a escolha de Cecile Kyenge «Será mesmo necessário um ministro de cor? Com todo o respeito pela senhora»
A ministra tem sido vítima de vários comentários da extrema-direita. Termos como «zulu», «negra anti-italiana»ou «macaca congolesa »têm surgido em sites e blogues em Itália. A ministra tem dado apenas uma resposta a estes comentários: «Não sou de cor, sou negra e digo-o com orgulho»
Cecile Kyenge tem como principais objetivos « luta contra a violência sexista, racista, homofóbica e de qualquer natureza». No topo da lista está ainda a naturalização automática de crianças nascidas de pais imigrantes e não apenas aos 18 anos, como determina a atual lei italiana.
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